A transformação de Michelle Obama de uma mãe e advogada de Chicago, que preferia calças largas, cardigans e vestidos justos sem cinto, em um sonho de estilista tem sido fascinante de observar, em parte porque aconteceu com pouca reação da mídia. Como apontou Valerie Steele, diretora e curadora-chefe do Museu do Instituto de Tecnologia da Moda, as roupas de Michelle Obama não se tornaram motivo de discussão política da mesma forma que sua campanha por hábitos alimentares saudáveis."Estranhamente, a moda, que tende a ser tratada com extrema suspeita na história americana, não causou problemas políticos para ela", disse Steele.Segundo "The Obamas", um livro de Jodi Kantor, uma repórter do "The New York Times", assim que Michelle Obama "viu sua aparência com roupas de alto padrão, disse uma amiga, não havia mais como voltar atrás".Desde o início, a primeira-dama deixou claro aos seus assessores, notou Kantor, que suas opções de guarda-roupa não deveriam ser questionadas.Mais ou menos por volta da eleição, se não antes, a primeira-dama começou a trabalhar com Ikram Goldman, a dona de uma butique de Chicago. Goldman serviu como intermediária junto aos estilistas que fizeram suas roupas para a posse: o casaco e vestido amarelo de Isabel Toledo, o vestido de baile branco de Jason Wu. Os estilistas não tiveram contato direto com a primeira-dama. Essa se tornou a prática mesmo depois que Goldman foi substituída por um assistente de vestuário na equipe da primeira-dama.fotos;divulgação
Em inauguração no Metropolitan Museum of Art American Wing, a primeira-dama usa um vestido roxo combinando com um casaco com laço na cintura. A peça é parte da coleção de Inverno 2009 de Isaac Mizrahi e foi complementada por pouquíssimos acessórios
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