quarta-feira, 15 de maio de 2013

Angelina Jolie .Decisão delicada


Angelina Jolie como a personagem Lara Croft; seios da atriz não sofreram modificação
  • Angelina Jolie como a personagem Lara Croft; seios da atriz não sofreram modificaçãodivulgação
 A notícia divulgada nesta terça-feira (14) de que a atriz Angelina Jolie passou por uma dupla mastectomia preventiva perante a propensão genética de desenvolver um câncer de mama, voltou a situar o debate em torno desta cirurgia preventiva da qual a comunidade médica não esconde suas reservas. 
Jolie, que tinha 87% de possibilidades de desenvolver a doença, publicou um artigo nesta terça no "The New York Times", intitulado de "Minha escolha médica", no qual justifica sua decisão e encoraja outras mulheres que vivam uma situação parecida a considerar a cirurgia.
"Decidi não manter minha história em segredo porque há muitas mulheres que não sabem se poderiam estar vivendo sob a sombra do câncer. Tenho a esperança de que elas também sejam capazes de obter provas genéticas e que, se correrem um alto risco, saibam que têm opções", disse a atriz.
A dupla mastectomia, uma operação que consiste em extirpar ambos os seios para prevenir ou lutar contra o câncer de mama, aparece como uma opção cada vez mais recorrente entre as mulheres dos Estados Unidos, algo que se arrasta desde a década passada.
Entre 1998 e 2003, a quantidade destas operações disparou de 1,8% para 4,5% entre mulheres com câncer de mama.
Decisão delicada
Trata-se de uma decisão extremamente delicada e pessoal, já que apesar dos benefícios de se submeter à operação, fica evidente - os últimos estudos mostram que as possibilidades de uma mulher contrair câncer de mama reduz 90% nas pessoas "com risco elevado" após a mastectomia-, que o procedimento também pode ter consequências negativas para a paciente.

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