A dermatologista Doris Hexsel, autora do primeiro livro mundial sobre o uso cosmético da toxina botulínica, é a investigadora principal do Centro Brasileiro de Estudos em Dermatologia, de onde sai o primeiro estudo brasileiro comprovando os efeitos antidepressivos do Botox. O artigo, que acaba de ser publicado em uma das mais conceituadas revistas medicas internacionais, a Dermatologic Surgery, mostra que os efeitos não se devem ao aumento de autoestima, vão além disso.
Quando se observou que as pessoas se sentiam tão bem ao se submeterem
a essas aplicações, achava-se que era por estarem melhor e mais
bonitas. O estudo tentou descobrir se era isso mesmo. ”O que podemos
afirmar é que o tratamento cosmético com Botox melhora os depressivos
realmente, mas não é pela “via” de estarem mais bonitos ou por melhorar a
autoestima”, diz a médica, que se divide entre duas clínicas: em Porto Alegre e no Rio.
“Como isso age no organismo? Terá que ser objeto de novas pesquisas”, e
completa: “Tem que fazer um estudo testando outros meios que podem
estar envolvidos na melhoria dos sintomas. Não dá para afirmar nada
agora porque não se sabe e não se saberá antes de um aprofundamento.”Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário