sexta-feira, 12 de abril de 2013

Bordões, Maradona e discurso antiviolência encerram campanha na Venezuela!


Entre músicas, bandeiras e - sim - bigodes aos montes, parecidos com o que adorna a cara do candidato chavista à Presidência venezuelana, Nicolás Maduro, uma multidão ocupou quilômetros de avenidas no centro de Caracas para o encerramento da corrida presidencial que elegerá o primeiro líder do país na era pós-Chávez, no próximo domingo.Toques de bom humor colaboraram para desanuviar um pouco da tensão após dez dias de uma campanha de acusações protagonizada por Maduro e pelo candidato da oposição, Henrique Capriles, que também reuniu uma multidão em um ato na cidade de Barquisimeto, no Oeste do país, .O clima de festa, no mesmo viaduto na capital venezuelana onde onze anos atrás 19 pessoas perderam a vida em episódios de violência que marcaram o início do fracassado golpe de Estado contra Chávez, superou inclusive a forte associação histórica com a data, 11 de abril.  o astro argentino de futebol Diego Maradona, cabo eleitoral notório de Chávez, subiu ao palco principal do evento, acenando aos presentes com lágrimas nos olhos e respondendo aos gritos de "yes! yes! yes! yes!", um dos bordões chavistas.Pouco depois, sob a cantiga de "Chávez, te juro, voto por Maduro", o candidato oficialista apareceu, ao lado do irmão de Chávez, Adán, governador do seu estado natal de Barinas."Viva Chávez!", disse Maduro, abrindo o seu último discurso de campanha, enquanto a multidão cantava "Chávez vive, a luta sigue!""Quem resgatou esta pátria?",   Depois, um telão atrás do candidato passou a exibir o próprio Chávez cantando o hino nacional venezuelano "."O imperialismo e a burguesia decadente e parasitária venezuelana acreditam que a revolução acabou. Creem que, porque perdemos o comandante fisicamente, esta revolução chegou ao fim. Creem que o chavismo acabou", disse Maduro."Nós damos essa resposta, com humildade, com convicção, mas com força: agora é que Chávez existirá por muito tempo."Maduro lembrou que nesta data, onze anos antes, a oposição tentou remover.  "Estamos desarmando um plano de violência da direita", acusou, acrescentando que o governo divulgará mais detalhes do suposto plano.
Divulgação

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