segunda-feira, 8 de abril de 2013

Metade da população brasileira tem queixas relacionadas ao sono

  
O sono tem tanta influência quanto a alimentação: quando não vai bem, surge um efeito cascata que leva à deterioração progressiva do organismo gerando problemas de saúde.O homem passa 1/3 da sua vida dormindo – ou, pelo menos, deveria passar. Isso porque o sono é um dos itens fundamentais para a saúde e o bem-estar, sendo responsável por vários mecanismos biológicos importantes – como, por exemplo, reparação de células e tecidos, manutenção de funções físicas e mentais, liberação de hormônios e ajuste do sistema imunológico.Porém, mesmo considerando toda essa relevância, a verdade é que metade da população brasileira tem queixas relacionadas ao tema, segundo especialistas consultados pelo. A maioria delas é decorrente de hábitos inadequados.Conheça alguns mitos e verdades sobre o sono24 fotos
Todos deveriam dormir oito horas por dia. MITO: a duração da noite é variável de pessoa para pessoa. Estima-se que, para a maior parte da população, um período entre seis e dez horas, se bom e intenso (sono contínuo e denso), é suficiente. É importante considerar, ainda, que cada fase da vida requer uma quantidade diferente: para os recém-nascidos, entre dez e 18 horas; crianças de até cinco anos, de dez a 12 horas; adolescentes, dez horas em média; adultos, de sete a nove horas. "O que determina uma noite bem dormida não é apenas o que marca o relógio, mas também a qualidade: ela tem que ser reparadora, permitindo ao paciente acordar bem disposto. Para isso, é importante a profundidade do sono, a duração e a ausência de despertares", defende o neurologista Leandro Teles, lembrando que algumas pessoas, como crianças, gestantes e recém-operados têm essa necessidade aumentada. "Há quem se sinta bem com seis horas, enquanto outros precisam de dez. É muito particular", conclui a médica Ângela Beatriz Lana Thinkstock
"Noites mal dormidas geram muitos problemas a curto, médio e longo prazos. O sono tem tanta influência quanto a alimentação: quando não vai bem, surge um efeito cascata que leva à deterioração progressiva do organismo", salienta o neurologista graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Leandro Teles. Com ele concorda Ângela Beatriz Lana, otorrinolaringologista pelo Hospital das Clínicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), com especialização em Medicina do Sono pelo Hospital Hotel Dieu em Paris (França). "Os insones têm mais predisposição a ganho de peso e males que vêm a reboque, como diabetes, enfarto e derrames."A qualidade do sono, não tenha dúvida, influencia toda a nossa vida. A sonolência que acomete muitas pessoas durante o dia, por exemplo, é reflexo da noite mal dormida ou de algum distúrbio ligado ao tema. Os principais são ronco e apneia (pausa na respiração durante o sono, causada pelo estreitamento ou bloqueio das vias aéreas), insônia, bruxismo (desordem que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes à noite), síndrome das pernas inquietas, sonambulismo, terror noturno e disfunção do ritmo circadiano.Divulgação

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