As
recentes manifestações que eclodem no País chama a atenção, dentre
outras, para custo (direto) da mobilidade urbana que é "visível" para o passageiro através da tarifa.Contudo,
esquecem-se dos custos indiretos decorrentes da perda de tempo, stress,
queima inútil de combustível fóssil, etc., em insuportáveis
congestionamentos, frutos de decisões políticas irracionais, como se
depreende do excelente artigo abaixo que, como muita propriedade, alerta
aos governantes/decisores para "(...)
abandonar a visão que privilegia os megaprojetos como construção de
vistosas pontes, gigantescos viadutos, vias expressas e túneis que
apenas movem os pontos de engarrafamentos para alguns metros adiante,
quando não se transformam, eles mesmos, em novos focos de paralisação."
Curioso notar que parte da justa motivação que levou os manifestantes às ruas é porque a Copa do Mundo de 2014 vai custar R$ 28 bilhões.Contudo, muitos desconhecem que a crise
de mobilidade em São Paulo custa por ano mais de R$ 40 bilhões, valor
equivalente a 1% do PIB brasileiro e 7,5% do PIB paulistano, conforme as contas de Marcos Cintra.Fico
imaginando o que poderá acontecer no dia que essa "ficha cair", ou
seja, quando toda a população tiver o conhecimento do custo indireto
cobrado por esse "pedágio invisível", fruto do atual modelo mobilidade
urbana irracional focado 90% no transporte sobre pneus.by Antonio Pastori;Marcos Cintra, Divulgaçãomanifestações
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