Com uma série de imagens fotográficas feitas sem
câmera, colocando objetos de diferentes opacidades entre o papel fotográfico e
a luz, Ana Freitas propõe uma visão imaginada do tempo, num diálogo entre arte
e ciência. Oníricas e arrebatadoras, as imagens são todas únicas e foram
criadas durante residência da artista em Nova York. Ao lado
dos fotogramas, Ana apresenta também livros com os quais brinca sobre a
circularidade do tempo e sua escultura Tempoeira, com a qual questiona o tempo
real. A primeira exposição individual da artista acontece na galeria Portas
Vilaseca entre 6 de junho e 20 de julho e tem a noite de abertura marcada para
dia o 5.A mostra é resultado da residência na
Location One, onde Ana Freitas ficou entre fevereiro e julho do ano passado
debruçada em seus achados sobre a relação do tempo/espaço sob orientação de
Claudia Calirman. O assunto, que sempre foi uma constante nas páginas de seus
cadernos de estudo e já havia sido tema de artigo com o cosmólogo Mario
Novello, ganha agora um novo desdobramento. Foram muitas horas dentro de um
quarto escuro, num laboratório fotográfico preto e branco, para chegar aos 15
fotogramas de Instante Infinito. "Trazia indagações sobre como se imagina
o espaço e o tempo e quais eram os limites do que se pode tentar representar.
Qual a natureza do Tempo? Esta foi a pergunta que fiz ao cosmólogo Mario
Novello e nossa conversa gerou esta série de imagens. Com o papel fotográfico,
experimentei diferentes tempos de exposição até encontrar um equilíbrio entre a
quantidade de luz, o contraste e o uso das transparências dos objetos
expostos", revela a artista.Fotos: CRISTINA GRANATO
Licia Manzo , Stella Freitas , Mna Bernardes e Nicole Mehdi - Alberto Bueno e Ana Freitas
Tissa Berwanger , Ana Freitas e Daniel Franz
, Ana Freitas , Ana Claudia Sigon e Gabi Sued
Edwin Luisi e Stella Freitas
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